Posted by : Vitor quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ainda continuava nublado, quando liberados o Sol já não iluminava tanto, estava pouco escuro, normal para um dia de chuva em que fazia muito frio. Encontraram Ton logo de cara no corredor enquanto saiam das salas, Timothy logo chamou sua atenção. “TON” Gritou Thimothy, Ton olhou para ele e seguiu em direção onde estavam.
- E ai... Vamos ainda pra fazenda da minha avó?
- Tenho que ta em casa no máximo até seis e meia.
- Acho melhor não irmos, vocês sabem sobre essas gameleiras né? Não vou passar por ali, ta muito perto das seis... Que horas são agora?
- É cinco e trinta e sete ainda. Vamos! Dar tempo.
Eram cinco e cinquenta na verdade, Ton respondeu o horário errado, mas nem Thimoty e Grey desconfiaram do horário, mas de fato já estava escurecendo seguiram depressa, pela rodovia, até chegar na fazenda.
Para chegar lá eram vinte minutos de caminhada, não demorou muito já era seis horas.
- Que horas são agora?
Timothy resolveu pegar seu celular, que estava sem sinal, mas aquele caminho o sinal deveria ta razoável, mas estava sofrendo interferência. O relógio digital, apontou seis e um, quando a tela apagou, o celular já não queria mais ligar, Ton, carregava uma lanterna em sua mochila, já estava totalmente escuro, então ele pegou a lanterna e a ligou. Ouviram um barulho de mato balançando, mas logo ignoraram. Grey já estava reciosa do que poderia acontecer, e desconfiada olhou para trás, percebeu que o mato estava descendo em forma de pegadas gigantes mas não vira nada.
- Ton, coloca a lanterna pra trás.
- O que foi Grey!?
- Gente olhem os matos como estão, estão sumindo, como se alguém estivessem pisando neles!
- Corre gente! Não sabemos que ser é esse!
Ficaram apavorados, o mato continuava a descer eram marca de pés gigantes e não havia corpo para aquilo era invisível e naquela trilha que já era difícil correr. Andaram o mais depressa possível, uma situação de pânico tomou conta.
- Vamos, depressa...
- Demora muito pra chegar?
- Que porra! Eu sabia que ia dar merda!
- Calma, deve ser só o vento.
- Não é não, as marcas são pés muitos perfeitos e grandes.
- Ali, vamos, lá é casa da minha avó.
Não demorou muito, e já estavam dentro da casa ofegantes, Timothy estava arrepiado e arrependido de ter vindo, não queria voltar pra trilha para ir pra casa, o celular ainda estava com interferências. A avó, Sofia ficou preocupada com os garotos.
- O que vocês tão fazendo aqui uma hora dessa?
- Vó, Timothy é um aluno novo do colégio, queria trazer ele aqui, viríamos ver o pôr do Sol, mas tava nublado e trouxe eles assim mesmo.
- Vocês correram perigo, nesse horário não deveriam andar por ai.
- Qual mal tem vó? Nunca houve nada por aqui!
A Senhora Sofia, sabia de tudo, mas não queria contar ou assustar ainda mais os garotos.
- O que vocês viram?
- Estávamos no meio do caminho, quando começou um barulho de mato sendo amassado.
- O que mais?
- Daí então olhamos para trás e todo mato parecia desaparecer.
- Vó, tinha algo lá, tava pinoteando aquilo, parecia que estava atrás de nós.
- É melhor vocês ficarem por aqui essa noite!

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