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- Capítulo 1 - Passavam por ali
Posted by : Vitor
domingo, 1 de junho de 2014
“Ando há muito tempo querendo viver uma emoção, sempre gostei de coisas ocultas, de coisas inexplicáveis e isso me motiva. Vou em frente”.
Esse era o mesmo garoto que sentia repulsão por tanta coisa, o mesmo garoto que era solitário. Observava tudo ao seu redor, quieto, e ao mesmo tempo crítico de si mesmo. Todos o achavam estranho, pois tinha uma forte personalidade. Timothy não tinha conflitos com seus pais, mas sempre não havia tempo para a presença deles em sua vida. No colégio, a situação não era diferente. Não tinha amigos e nunca foi de falar com ninguém. Entrava em seu próprio mundo como um falso autista, cansado de ler livros e mais livros. Eles eram sua companhia, sentia-se como um astronauta de forma literária.
Não tinha motivos para Timothy reclamar da vida. Não lhe faltava nada, exceto alguém a quem pudesse contar os seus planos e seus segredos. O problema era achar alguém em quem pudesse confiar. Sua única amiga que tivera aos 12 anos o abandonara de forma sentimental, já que ela precisou mudar de cidade. Logo, já não era possível haver a mesma amizade de antes. Seriados também se tornaram um bom passatempo para Timothy. Séries de terror eram os melhores e sempre quisera saber se tudo aquilo era real.
A família de Timothy precisou mudar-se também por causa do trabalho de seu pai. Mudaram-se para a cidade de Drummond, e embora ainda não estivesse matriculado em nenhum colégio, seus pais deram a Timothy a opção de escolher o colégio para que ele pudesse terminar o Ensino Médio. Ele pensou um pouco e de primeira escolheu um colégio antigo, com muito tempo de história. Tempos atrás, aquele colégio não era um Centro de Ensino, e sim, uma clínica chamada Scuf. Era uma clínica obscura na década de 1940 que recebia assassinos psicopatas, homossexuais, doentes mentais e pessoas com algum tipo de transtorno desconhecido. Utilizavam meios de tratamentos nada convencionais, provocando a morte de milhares de pessoas sem valor e sem direito. Até meados de 1980, a clínica era totalmente confiável pelas pessoas e para o estado, e o que acontecia lá dentro não era divulgado em público.
As aulas no Colégio já haviam começado há cerca de um mês. Seria difícil retomar os assuntos de última hora, então Timothy esperou passar um mês para entrar no Colégio Bourn. Inicialmente esse nome foi escolhido à toa, não foi repensado pelas pessoas que queriam reabrir, mas a mulher que sugeriu esse nome escondeu seu real significado. A Escola era enorme e afastada do centro da cidade. Havia poucas casas por perto e algumas ali foram abandonadas. Havia árvores entre elas, e duas Gameleiras se destacavam. Eram velhas e grandes, ficavam ao lado da escola. Seus galhos tinham muitas folhas e geravam uma sombra, dando um bom lugar para descansar. Porém, tinha uma lenda que dizia que muitos que passavam por ali sumiam ou acabavam vendo pessoas que descansaram eternamente e que estavam com suas almas presas àquele lugar. Gemiam todas as noites sem lua. Era comum verem vultos ou escutarem gemidos às seis da tarde e às doze horas da noite. Tudo isso, porém, havia parado e poucas pessoas acreditavam que essas coisas ocorriam. Em todo o muro do colégio havia muito limo grosso e esverdeado. A escola possuía muitos alunos e era pública, poucos sabiam da sua história. Enfim, era tudo o que se sabia do colégio.
O Colégio Bourn tinha uma biblioteca interna, porém, restrita aos alunos. Mas por ser uma instituição do estado, tinha uma parceria com a Biblioteca Central que ficava em frente à praça conhecida também como a Praça da Catedral. Todos os alunos tinham direito de acesso irrestrito à biblioteca, inaugurada em 1810, sendo a segunda construção erguida na cidade depois da prefeitura. Sua construção era clássica e enorme. Era difícil os alunos a frequentarem. Possuía livros de todos os gêneros, entre religiosos, romance, terror, drama, suspense e enciclopédias históricas sobre a cidade de Drummond.
Realmente era uma situação nova para Timothy frequentar um colégio que, há 34 anos, foi uma Clínica para loucos e que ainda escondia muitos segredos desconhecidos ali na cidade de Drummond. Timothy ainda nem desconfiava de nada sobre sua nova cidade.Mas já sabia da lenda que cercava aquelas Gameleiras que já viram muitas coisas estranhas por ali.
Esse era o mesmo garoto que sentia repulsão por tanta coisa, o mesmo garoto que era solitário. Observava tudo ao seu redor, quieto, e ao mesmo tempo crítico de si mesmo. Todos o achavam estranho, pois tinha uma forte personalidade. Timothy não tinha conflitos com seus pais, mas sempre não havia tempo para a presença deles em sua vida. No colégio, a situação não era diferente. Não tinha amigos e nunca foi de falar com ninguém. Entrava em seu próprio mundo como um falso autista, cansado de ler livros e mais livros. Eles eram sua companhia, sentia-se como um astronauta de forma literária.
Não tinha motivos para Timothy reclamar da vida. Não lhe faltava nada, exceto alguém a quem pudesse contar os seus planos e seus segredos. O problema era achar alguém em quem pudesse confiar. Sua única amiga que tivera aos 12 anos o abandonara de forma sentimental, já que ela precisou mudar de cidade. Logo, já não era possível haver a mesma amizade de antes. Seriados também se tornaram um bom passatempo para Timothy. Séries de terror eram os melhores e sempre quisera saber se tudo aquilo era real.
A família de Timothy precisou mudar-se também por causa do trabalho de seu pai. Mudaram-se para a cidade de Drummond, e embora ainda não estivesse matriculado em nenhum colégio, seus pais deram a Timothy a opção de escolher o colégio para que ele pudesse terminar o Ensino Médio. Ele pensou um pouco e de primeira escolheu um colégio antigo, com muito tempo de história. Tempos atrás, aquele colégio não era um Centro de Ensino, e sim, uma clínica chamada Scuf. Era uma clínica obscura na década de 1940 que recebia assassinos psicopatas, homossexuais, doentes mentais e pessoas com algum tipo de transtorno desconhecido. Utilizavam meios de tratamentos nada convencionais, provocando a morte de milhares de pessoas sem valor e sem direito. Até meados de 1980, a clínica era totalmente confiável pelas pessoas e para o estado, e o que acontecia lá dentro não era divulgado em público.
As aulas no Colégio já haviam começado há cerca de um mês. Seria difícil retomar os assuntos de última hora, então Timothy esperou passar um mês para entrar no Colégio Bourn. Inicialmente esse nome foi escolhido à toa, não foi repensado pelas pessoas que queriam reabrir, mas a mulher que sugeriu esse nome escondeu seu real significado. A Escola era enorme e afastada do centro da cidade. Havia poucas casas por perto e algumas ali foram abandonadas. Havia árvores entre elas, e duas Gameleiras se destacavam. Eram velhas e grandes, ficavam ao lado da escola. Seus galhos tinham muitas folhas e geravam uma sombra, dando um bom lugar para descansar. Porém, tinha uma lenda que dizia que muitos que passavam por ali sumiam ou acabavam vendo pessoas que descansaram eternamente e que estavam com suas almas presas àquele lugar. Gemiam todas as noites sem lua. Era comum verem vultos ou escutarem gemidos às seis da tarde e às doze horas da noite. Tudo isso, porém, havia parado e poucas pessoas acreditavam que essas coisas ocorriam. Em todo o muro do colégio havia muito limo grosso e esverdeado. A escola possuía muitos alunos e era pública, poucos sabiam da sua história. Enfim, era tudo o que se sabia do colégio.
O Colégio Bourn tinha uma biblioteca interna, porém, restrita aos alunos. Mas por ser uma instituição do estado, tinha uma parceria com a Biblioteca Central que ficava em frente à praça conhecida também como a Praça da Catedral. Todos os alunos tinham direito de acesso irrestrito à biblioteca, inaugurada em 1810, sendo a segunda construção erguida na cidade depois da prefeitura. Sua construção era clássica e enorme. Era difícil os alunos a frequentarem. Possuía livros de todos os gêneros, entre religiosos, romance, terror, drama, suspense e enciclopédias históricas sobre a cidade de Drummond.
Realmente era uma situação nova para Timothy frequentar um colégio que, há 34 anos, foi uma Clínica para loucos e que ainda escondia muitos segredos desconhecidos ali na cidade de Drummond. Timothy ainda nem desconfiava de nada sobre sua nova cidade.Mas já sabia da lenda que cercava aquelas Gameleiras que já viram muitas coisas estranhas por ali.
Meu Deus... que história!! Meus parabéns Vitor!! esta muito bem escrita!! e também é muito envolvente!! Já quero saber logo o final :3 kkkk Aguardo ansiosa os próximos capítulos!!